O anime Medalist chegou carregado de expectativas, especialmente para quem já conhecia o mangá aclamado de Tsurumaikada. A obra original conquistou prêmios e elogios, sendo reconhecida como uma das grandes histórias esportivas dos últimos tempos. Mas será que a adaptação para anime conseguiu capturar a essência do material original? Vamos explorar os pontos altos e baixos dessa estreia.
Quando falamos de adaptações de mangás tão bem avaliados, é natural que as expectativas sejam altas. No entanto, um fator que gerou preocupação foi o estúdio responsável pelo anime, ENGI. O histórico da produtora não é exatamente brilhante, e muitos fãs temiam que a complexidade da patinação artística – um esporte visualmente desafiador – fosse um obstáculo difícil de superar. Afinal, ninguém queria reviver o trauma de animações desajeitadas com CGI mal executado.
Surpreendentemente, Medalist conseguiu evitar esses tropeços. As cenas de patinação foram bem coreografadas e, embora o uso de CGI seja perceptível em alguns momentos, ele não compromete a experiência. A equipe por trás da produção demonstrou competência ao traduzir a beleza e a fluidez do esporte para a tela. Claro, é apenas o primeiro episódio, e ainda há riscos no horizonte, mas, até agora, os temores iniciais parecem infundados.
No coração de Medalist estão dois personagens principais: Akeruaji Tsukasa e Yuitsuka Inori. Tsukasa é um ex-patinador competitivo de 26 anos que começou tarde no esporte – aos 14 anos – e carrega consigo o peso de nunca ter alcançado seu verdadeiro potencial. Agora ele sobrevive se apresentando em shows no gelo enquanto tenta encontrar seu lugar no mundo.
Inori, por outro lado, é uma garota da quinta série com um desejo ardente de patinar. Ela enfrenta resistência em casa, especialmente da mãe, que ficou traumatizada após ver a irmã mais velha de Inori abandonar o esporte devido a uma lesão. Determinada, Inori chega a trocar minhocas por tempo no rinque local – uma atitude que reflete sua paixão inabalável.
Quando Tsukasa e Inori se encontram, suas vidas mudam para sempre. Apesar das diferenças iniciais, eles rapidamente percebem que compartilham uma conexão especial. Tsukasa vê talento genuíno na garota e decide ajudá-la a perseguir seu sonho. Esse encontro marca o início de uma jornada emocionante e cheia de desafios.
Tsukasa é um protagonista interessante. Sua história pessoal adiciona camadas à narrativa e torna sua relação com Inori ainda mais significativa. Ele não é apenas um treinador; ele entende as dificuldades e frustrações que vêm com perseguir um sonho aparentemente impossível.
Inori também tem carisma. Sua determinação e coragem são inspiradoras, mas sua caracterização ainda precisa ser mais desenvolvida nos próximos episódios. Um ponto que gerou críticas foi a atuação de voz da personagem. A escolha de Haruse Natsumi para dar vida à jovem patinadora não agradou a todos – sua interpretação soa artificial em alguns momentos, algo que poderia ter sido evitado ao escalar uma atriz infantil real.
Outro aspecto que divide opiniões é o tom melodramático da série. Embora seja compreensível que uma história emocional como essa tenha momentos intensos, algumas cenas parecem exageradas ou forçadas demais.
Do ponto de vista técnico, Medalist entrega uma estreia sólida. A animação das cenas de patinação é fluida e bem planejada – um alívio para quem temia uma execução desastrosa. No entanto, ainda há espaço para melhorias na consistência visual e na integração do CGI.
A trilha sonora complementa bem os momentos mais emocionais e ajuda a criar uma atmosfera envolvente. Já o design dos personagens é fiel ao mangá original, mantendo o charme que conquistou tantos leitores.
Embora Medalist tenha começado com o pé direito em muitos aspectos, ainda há dúvidas sobre como a série vai evoluir. O material original tem uma base sólida para sustentar uma narrativa cativante, mas tudo depende de como o roteiro será adaptado nos próximos episódios.
A relação entre Tsukasa e Inori promete ser o ponto central da história – um vínculo construído sobre sonhos compartilhados e superação pessoal. Se a produção conseguir equilibrar as emoções intensas com momentos mais sutis e naturais, há potencial para Medalist se tornar um dos grandes animes esportivos desta temporada.
Com uma premissa promissora e ótimos personagens, Medalist tem tudo para conquistar fãs dentro e fora do nicho esportivo. Resta torcer para que os próximos episódios mantenham – ou superem – o nível apresentado na estreia!
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